Terça-feira, 18 de Julho de 2006

6 - Onde é o Centro

Já que estamos a falar da Lua, quero contar-lhe o que aconteceu quando alguém estava a ler o que vinha publicado num jornal sobre o que afirmei acerca da tal teimosia.

Tendo acabado de ler que eu continuava a pensar que a Terra se move no Centro do Universo visível, suspensa no espaço sideral ... o leitor procurou saber o número do meu telefone e quando levantei o meu auscultador, perguntando-me se eu era o Cândido, sugeriu-me uma viagem à Lua, para que lá pudesse ver que também lá me iria parecer que era lá o Centro do Universo visível.

Depois de lhe agradecer a sugestão, expliquei-lhe que, sendo eu um habitante da Terra, sabedor de que a Lua descreve um movimento de translação à volta da Terra em cerca de 29 dias apresentando sempre a mesma face voltar para a Terra, não poderia deixar de pensar que se poisasse na face voltada para a Terra sempre a estaria a ver e que nunca a poderia ver se poisasse na face oposta e lá permanecesse. De qualquer modo, observando os céus não teria dúvida de que estaria a rodar à volta da Terra. 

Pareceu-me ser um leitor muito influenciado pela teoria de Geordano Bruno, que via o Centro como sendo o ponto do Universo infinito onde se encontrasse o observador.

Mas, ao ler a explicação-demonstração de "As voltas da Lua"  a que me referi antes, o trabalho da minha mente terá de ser mais prolongado, face à nova representação que vem substituir a comum e assim mostrar que se falava de um centro que, nesta nova realidade, já não existe.

Como poderei eu explicar-vos se ainda não sei fazer aqui desenhos de circunferências, órbitas etc., mesmo que elas, na realidade, existam? 

João Cândido    

publicado por Clube bolsadoslotos às 15:52
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Quinta-feira, 13 de Julho de 2006

5 - As imperfeições das representações, nas explicações

Depois de, durante alguns meses, ter  feito várias perguntas ao espaço «Pergunte ao Astrónomo» do Portal do Astrónomo, que se diz ser o meio priviligiado de esclarecer as nossas dúvidas no campo da Astronomia e Astrofísica, feitas até Abril passado e de ter obtido as respectivaa respostas saiu, ainda nesse mês, a Revista SUPER interessante para o mês de Maio seguinte. Tive então a surpresa de ler, a páginas 20, o artigo «As voltas da Lua» por Máximo Ferreira, Astrónomo muito nosso conhecido, por quem tenho o maior respeito e consideração.

Começa o Sr. Dr. por confessar que, «Para facilitar a compreensão, representamos a órbita da Lua em volta da Terra com uma circunferência. A realidade, porém, é bem mais complexa. Mesmo quando se pretende simplificar.»

Pois, na realidade, visa-se com a aparente simplificação tornar complexa a compreensão para mais facilmente se levar a aceitar uma teoria, fazendo-a aparecer como sendo a verdade aí confirmada.  E, o que é curioso é que, a partir desse mês, passámos a ter, no referido espaço, meio priviligiado, o seguinte aviso: .

 «A possibilidade de colocar novas questões encontra-se temporariamente encerrada  Volte a visitar-nos no final do mês, altura em que a secção Pergunte ao Astrónomo estará novamente disponível»

Aguarda-se, ainda hoje, 13 de Julho, o final do mês.

O que mais frequentemente nos aparece é a figura que representa o movimento de translação da Lua à volta da Terra na explicação das fases da Lua em que por vezes se reforça com uma indicação do lado onde se representa o Sol, pois a presença da luz solar é indispensável, mesmo dispensando a representação da órbita da Terra.  

A complexidade, não há dúvida, só aparecerá quando se pretenda a representação da suposta órbita da Terra à volta do Sol. E talvez seja essa também a razão por que essa representação não tenha podido ser completa, isto é, abrangendo as quatro fases da Lua, pois aí estará mais uma prova da impossibilidade da tal teoria ser verdadeira.

 Peço desculpa, mas na minha modesta opinião, por isso mesmo se terá consciência da impossibilidade de explicar a realidade desses movimentos, ainda que seja apenas na parte que foi representada como decorrendo só desde a Lua-Cheia à Lua Nova.

Mesmo assim, está a li a dizer-se que, desde o momento da Lua Cheia, a Lua, movendo-se por fora, correria com muito mais velocidade que a Terra, enquanto na fase seguinte se passaria o contrário com diferenças que me parece, salvo o devido respeito, impossiveis de explicar Astrofisicamente.

Por outro lado, teria de por-se a questão: Afinal a Lua é realmente, o satétie da Terra, ou poderá ser isso na aparência, por ser, na realidade, um planeta companheiro da Terra que com ela brinca aos esses?   

João Cândido

publicado por Clube bolsadoslotos às 13:09
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