Quarta-feira, 23 de Agosto de 2006

10 - Abóbada Celeste ou Esfera Celeste?

Penso que se deve destinguir uma expressão da outra, isto é, que devem ter significados diferentes.

Como geocentrista convicto, até por não ter possibilidade de, fora da Terra, ver o Universo, tenho preferência pela Abóbada Celeste, parecendo-me que a maior parte das vezes não se faz destinção. Mas, o que não me deixa ser um heliocentrista é o facto de não conseguir saber quem terá sido que alguma vez tenha provado que, na realidade, é a Terra que roda à volta do Sol e, fundamentalmente, por que nunca me apercebi de que o Polo Norte Celeste tenha mudado de lugal no tecto da Abóbada Celeste. É verdade que muitas vezes o observei e sempre vi, mesmo a olho nu, que ele, o Polo Norte Celeste, não muda de lugar. O que vi foi que a Estrela Polar é que, diariamente, parece rodar à sua volta devido ao movimento de rotação da Terra. Qualquer pessoa pode observar esse fenómeno, sempre que as condições o permitam. Por outro lado e isso mesmo, estou convicto de que se pudesse observar o Polo Sul Celeste, teria de concluir de igual modo.

Peço desculpa ao leitor, mas tenho de interromper este trabalho

28/08/2006 Estou a tentar refazer-me da explosão do Plutão. Voltarei brevemente

30/8/2006  Cá estou de volta.

Aquilo foi um estardalhaço! Pronto deixamos rapidamente de ter Plutão. Quem no futuro ler a Revista SUPER, n,º 101 de Setembro de 2006, ainda irá encontrar a olho nu o Plutão na página 21 e aqui ficará para a eternidade.

E sempre disse que os Snrs. Astrónomos andavam a criar um Universo muito perigoso, que qualquer dia começaria a desfazer-se. Embora com alguma dificuldade lá iam dizendo coisas de Plutão. Só faltou dizer que de ciência certa lá havia petróleo. Não disseram que me conste, mas que já lhe tinham pesado a massa, medido a órbita, etc. etc. foi o que se viu. Ou teria sito tudo ficção científica?

Mas, voltemos ao tema. Embora este blog tenha por título "esferaceleste", como disse, prefiro Abóbada. Entendo que só deverei falar de Esfera Celeste quando pensar, ou me imaginar, fora dela. Por exemplo, quando me imagino a viajar numa nave seguindo o Eixo da Terra, entre o tecto Sul-Norte, estarei a ver, ao longe, a Abóbada celeste,. Claro, que este ver é muito limitado, visto que só poderei ver uma parte do que está iluminado pela potente luminosidade da luz solar, mas mesmo assim gosto de imaginar, mesmo que isto nada tenha que ver com ficção científica, que é coisa para se entreterem os cientistas.

Eu há longos anos que venho perguntando a toda a gente que julga perceber disto, se é capaz de me dizer onde se encontra  o Polo Norte Celeste e se ele estará sempre no mesmo sítio ou lugar da Abóbada Celeste. Falam-me da Estrela Polar, como se ela estivesse lá mesmo ou fosse exactamente o sítio do Polo Norte, mas algumas pessoas têm a noção de que fica aí bem perto. Claro, este "bem perto" é relativo. Tudo é relativo!. Isto basta, talvez sem razão, para me fazer muita confusão, esta explicação das estações do ano, por exemplo, assim como sempre vi explicar as fases da Lua.

Por outro lado tenho alguma dificuldade em saber se poderei imaginar-me fora da Esfera Celeste. Será que os telescópios mais potentes nos mostrarão algo do que está fora dela ou que se pode ver é tudo o que está no tecto da Abóbada Celeste? Será, que para lá do tecto, estará o espaço infinito do Universo, repleto de buracos negros, galáxias negras ...? Ou será que a Abóbada Celeste é simplesmente o aparente tecto do que está dentro do nosso alcance visual, a olho nu, ou também o que está fora mas que só poderá ver-se, ou interpretar-se, com auxiliares de diagnóstico astronómicos? 

Isto é, não sei se alguma vez me poderei sentir fora da Esfera Celeste ou para lá da Abóbada Celeste. Quero eu dizer, será, por exemplo que poderei supor que estou para lá da estrela mais afastada de nós?

Poderei supor que estou instalado, por exemplo, na maior estrela da Cassiopeia a espreitar,  pelo meu mais potente telescópio, onde ficará o Polo Sul Celeste, para ver se ele se move, relativamente, por exemplo, a Alfa de Centauro? Talvez uma boa observação, para ver se esta coisa do tecto da Abóbada Celeste tem tudo bem arrumado nos seus respectivos lugares de modo que, com esses pontos luminosos, se possam estabelecer coordenadas estáveis e fiáveis.

 Mas, no caso de não poder, já me contento em imaginar que estou algures no plano da eclíptica, não só o da órbita da Terra à volta do Sol, como a do Sol à volta da Terra, neste caso alheando-me da ideia fixa de que tem de ser o Sol, e só o Sol, o astro capaz de atrair todos os outros existentes no seu Sistema, deixando-me de pensar que não é essa sua força, mas a gerada por toda a massa Universal que repele as siderais para o Centro, no qual a Terra está assim obrigada a permanecer rigorosamente ao Centro, mais do que dizia o outro. E já agora, pensar que o Sol não poderá ter mais força atractiva do que aquela que obriga Mercurio e Venus a segui-lo, na sua órbita à volta do Centro, onde se encontra, forçadamente, a Terra. 

E então, teremos de olhar para esta mais cuidada representação que nos mostra  como veríamos só o movimento da Terra à volta do Sol, durante as 4 estações do ano, se nos imaginássemos no espaço de fora um pouco acima do plano. Tudo perfeitamente sedutor, facilmente comprensível na aparência para quem não consiga ligar o vista à mente. Mas se esta nos lembrar que o Eixo da Terra tanto deverá estar apontado para o Polo Norte Celeste em Junho como em Dezembro, quando a Terra estaria distante mais de 300 milhões de quilómetros, terá de estranhar que isso possa acontecer uma vez que esta representação obriga a mostrar a inclinação do Eixo da Terra em relação ao Sol da qual dependerá a diferença das estações em cada um dos hemisférios. Só falta ainda representar melhor o plano do Equador em cada um dos apontados meses, não bastando aquele pequeno OVO a denunciar um pesado chapéu sobre o inverno que começa em Dezembro, ao Norte do Equador. Ou será que o Equador é algo diferente do que realmente é? 

Poder-se-ia aproveitar esta representação para, simultaneamente, mostrar as fases da Lua, talvez bastando o arco que vai de Março a Junho, já que fica mais próximo de nós. Então, voltemos ao blog "7-Movimentos Terra-Lua-Sol"

E, que mais será preciso para se ver que a tal teoria é inaceitável?

30/8/2006  - João Cândido

publicado por Clube bolsadoslotos às 19:46
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Terça-feira, 22 de Agosto de 2006

9 - Coincidências

Hoje, 22 de Agosto de 2006, logo de manhã, encontrei na papelaria aqui da Rua de Timor, em Queluz, a Revista SUPER-interessante, que por razões que não descurtino, talvez fáceis de compreender, diz respeito ao mês de Setembro de 2006. É a Revista com o número 101.

O Sr. Director Carlos Madeira, diz em «A realidade é um ponto de vista» que escreveu o texto no início de Julho, o que é inteiramente possível, num tempo em que nada já é impossível. Não é que me pareça estranho que o Diario de Notícias, por exemplo, seja acabado num dia, com data do dia seguinte.

Acontece até que, a Páginas 20, já estou a ler um artigo do Sr. Dr. Máximo Ferreira, com o título "A longa estação", quando em 18 deste mês eu escrevi, no post anterior, também sobre o assunto.

Agrada-me ver aqui confirmado muito do que tinha escrito anteriormente, para post 8, mas estarei a ser eu a ver a fita ao contrário, pois não posso comparar os meus conhecimentos e suposições com o reconhecido muito saber do Sr. Dr. Máximo Ferreira.

Tenho lamentado que me tenha sido ocultado o nome ou nomes dos Snrs. Astrónomos que até agora tiveram a paciência de me atenderem, concedendo-me o tal privilégio oferecido pelo Portal do Astrónomo, que aguardo ansiosamente para poder fazer as minhas perguntas, evitando desvios, sendo a primeira sobre a verdade científica ou inverdade desta representação orbital que mais parece destinada a convencer-nos de que a Terra gira à volta do Sol do que o que se passa na realidade com a existência das estações do ano, seja a longa estação, seja cada uma das outras. Neste contexto, salvo melhor opinião, quando se fala de velocidades deverá entender-se por velocidades angulares ou lineares? É que, segundo me parece, serão coisas diferentes nos movimentos siderais.

Pois veja-se, (refiro-me à representação apresentada na Revista 101), com a atenção devida o seguinte:

Ela parece seguir um raciocínio correcto, como se a realidade fosse o contrário da aparência que nos convence de que é o Sol que roda à nossa volta. Assim, quando olhamos a posição da Terra, em Junho, temos de nos aperceber de que o seu Eixo de rotação, que está assinalado, deve, nesse momento, apontar para o Polo Norte Celeste e que se terá aí de definir o Plano do Equador Celeste e, se a distância linear da Terra ao Sol é de cerca de 152 milhões de quilómetros, sendo a de Dezembro de  cerca de 150 milhões, segue-se que a distância entre as duas posições será de 302 milhões de quilómetros. Ora, tenho muitas dúvidas de que o Plano do Equador (ou outro paralelo?) seja o mesmo e que o Polo Norte Celeste não esteja noutro lugar do hemisfério Norte Celeste, mais ou menos afastado da Estrela Polar , contrariamente ao que qualquer pessoa, mesmo a olho nu, pode em cada noite limpa verificar, tal como eu já muitas vezes observei.

A questão posta no post 8 não pode aqui encontrar a devida resposta, salvo melhor opinião.

João Cândido

   

   

 

publicado por Clube bolsadoslotos às 13:19
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Sexta-feira, 18 de Agosto de 2006

8 - As estações do ano

Esta é a terceira vez que vou tentar escrever algo sobre isto, pois, nas anteriores, os textos desapareceram daqui sem saber porquê.

Talvez tenha sido vantajoso. Uma vez que o meio privilegiado de esclarecer as dúvidas no campo da Astronomia e Astrofísica, no Portal do Astrónomo, se encontra, já há alguns meses, encerrado, embora com o diário convite a voltarmos no final do mês, altura em que se promete que estará novamente disponível, o que eu quero é chamar a sua atenção, também neste caso, para o palavreado habitual como se explica o fenómeno colocando a simples expllcação gráfica forçada ao enquadramento, ou submetida, à hipótese heliocêntrica, que salvo o devido respeito, não pode ser verdadeira, neste raciocínio, sobre as estações do ano.

Assim, temos de partir do princípio de que, o que está estabelecido, é que devia ser o correcto e verdadeiro, mas surgem, óbvias razões para ter dúvidas ou ter certezas, ao impor-se que é a Terra que gira à volta do Sol e não o contrário. A demonstração, portanto, tem de evidenciar que é o Sol que está no Centro e a Terra que gira à sua volta percorrendo a sua óbita, com a definição dos pontos em que se iniciam as estações: primavera, verão, outono e inverno a caminho de nova primavera e assim sucessivamente. .    

Mas, para encurtar razões convirá, penso eu, colocar esta questão: poderá admitir-se que a Terra aqui seja apresentada em várias posições da sua suposta órbita, pelo menos 4, de modo que o seu Eixo se tenha de apresentar paralelo em cada uma delas, na sucessão do seu movimento de translacção?  Como seria possível, se assim fosse, admitir o Polo Norte Celeste no mesmo ponto da Abóbada Celeste, já nem se fala durante 26 mil anos, nem durante um ano, mas no tempo de uma estação para a outra? 

 João Cândido

publicado por Clube bolsadoslotos às 22:19
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Quinta-feira, 10 de Agosto de 2006

7 - Movimentos Terra-Lua-Sol

É verdade, salvo melhor opinião, está suficientemente debatido e provado que todo o movimento é relativo. O que se move, move-se relativamente a alguma coisa ou a algum ponto do espaço, mesmo que essa coisa não esteja em repouso. Estado este que, pelos vistos, ou em consequência, também é relativo. E até relativamente a si próprio.

Eu não aprendi ainda como se fazem aqui desenhos, figuras geométricas, etc.. Talvez estas servissem para se falar das leis de Keppler, mas embora a minha idade, teremos de dar tempo ao tempo. A vontade é muita e o tempo é pouco. E, andar muito depressa nem sempre é solução. Aguardemos que o portal nos abra aquele privilégio no fim deste mês, mas temos visto que há um fim de mês há um fim do mês...

Mas, talvez se possa dispensar isso por enquanto e recorrer a uma possivel solução.

O estimado leitor, (será que o terei?) saberá fazer desenhos numa folha de papel, provavelmente, até melhor do que eu. Ou até fazer riscos, traços, curvas, etc. numa parede de uma sala, no tecto ...

Sendo assim, iremos começar por nos servirmos de uma folha de papel A4, se outra maior não tivermos, dobrá-la em 4, ajustando os cantos, para ao longo das dobras fazermos os 2 traços que se cruzarão ao meio da folha, já que não temos aqui régua. Aqui está tudo prontinho para continuarmos.

Fixando a folha ao tampo da nossa mesa, num dos lados, com a folha ajustada devidamente à extremidade da mesa e fazendo centro num ponto do outro lado procuremos descrever um arco que ligue os dois extremos da linha feita ao comprimento da folha, utilizando um pequeno cordel, um alfinete e a ponta do  lápis. Este arco representaria a porção de uma suposta órbita da Terra à volta do Sol que ela percorresse em cerca de 29 dias, isto é, algo menos de 30 graus, da fase de Lua-Cheia à Lua-cheia seguinte. Em cada extremidade desse arco façamos uma pequena circunferência, repetida em cada fase, que representaria as sucessivas posições da Terra quando a Lua estivesse na fase de Lua-cheia e, da direita para a esquerda, vamos dividir o arco da suposta trajectória, portanto em 4 partes,  marcando mais ou menos a iguais distâncias três pontos, correspondentes às posições em que a Lua "estaria" em Quarto-minguante, Lua Nova e Quarto crescente. Estas 4 porções representam o espaço percorrido pela Terra em cada fase da Lua. Supondo-se que o Sol estaria no ponto que nos serviu de centro para descrevermos o arco, vamos procurar agora descrever o trajecto possível que a Lua teria entre as sucessivas fases de Lua-Cheia até à Lua-cheia seguinte.

O que estaremos a fazer é a demonstrar que a Lua seria, na  realidade, não o satélite natural da Terra, mas um outro planeta que a acompanha, parecendo ser seu satélite, num movimento aparente por executar a sua própria trajectória à volta do Sol numa companhia de zigue-zague com a Terra. Movimento este que, em minha modesta opinião, não  poderá ser explicado pela Astrofísica.

Agora, como iríamos definir a órbita da Lua à volta do Sol acompanhando a Terra e explicar e justiificar esse estranho movimento como uma corrida que não me parece poder acontecer no espaço livre?    

 A dificuldade insolúvel resulta da ficção das órbitas, isto é, da irrealidade ou impossibilidade de tais existências.

Pretendendo acompanhar os supostos movimentos, teríamos de admitir que a Lua estaria a descrever um movimento à volta do Sol e que seria ele tal como era, estranhamente, efectuado daria a impressão de que estaria a Lua a descrever outro movimento aparente à volta da Terra.

Poderiamos comparar o caso como dois comboios a circular em direcção ao Porto, um numa via mais ou menos recta e o outro numa via entrelaçada com várias passagens de nível de um lado para o outro. Só que isto não pode ser comparável, como é óbvio.

Finalmente falta fazer o traçado da trajectória da Lua, não à volta da Terra, mas à volta do Sol.

Quando se explica o movimento de translação, como satélite da Terra, podemos calcular a velocidade a que realisa esse movimento e em consequência a força centrifuga e atractiva de ambos os astros, que seriam diferentes dos cálculos e resultados na hipótese, absurda ?, de acompanhar a Terra em movimento comum de translação à volta do Sol.

Claro que se poderá esperar que se aponte, à semelhança, o que acontece com as luas de Jupiter, por exemplo, talvez o que mais convenceu Galileu, mas a Astrofísca terá de regeitar tal argumento, pois, além do mais, há que ter em conta as diferenças de velocidades, as distâncias entre si que poderão impedir a satelitização de um dos astros em espaços livres ou fuga de tal órbita.

 Estarei a ver bem a olho nu?

 João Cândido

 

 

 

publicado por Clube bolsadoslotos às 17:34
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